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Ninhos do Brasil + Carochinha Editora: Ninhos do Brasil se uniu à Carochinha Editora, selecionando histórias que auxiliam nas questões enfrentadas em diferentes fases. Confira!

Vamos falar sobre cocô?

Nestlé por Crianças mais Saudáveis NC
Criança sentada em um penico para fazer cocô, cercada de brinquedos coloridos.

Essa conversa pode parecer meio constrangedora, mas é muito necessária!

Você tem prestado atenção na quantidade de vezes que as crianças estão indo ao banheiro por dia? E a textura, é algo que lhe chama atenção?

Precisamos deixar a vergonha um pouco de lado e entender como está a saúde intestinal das nossas crianças, a partir do que elas deixam para trás depois do “Manhêee, tô pronto!”

A hora de fazer cocô pode nos dizer muito sobre como está a saúde intestinal das crianças, e é reflexo direto do que elas estão consumindo. Uma alimentação rica em fibras, por exemplo, resulta em um intestino regulado, deixando o momento de ir ao banheiro mais fácil.

Refeições com muita gordura e pouca hidratação, não! Para cada tipo de cocô, existe uma interpretação e uma maneira de ajustar para que fique mais saudável. Vamos aprender sobre?

Os tipos de cocô

Existem sete classificações para os tipos de cocô dos seres humanos. Observando o cocô, é possível identificar qual é o tipo e o que pode estar acontecendo quanto à nutrição da criança.

  • Tipo 1: todo mundo conhece como cocô de cabrito. São bolinhas individuais, que saem mais duras do que o normal.
  • Tipo 2: quase como o tipo 1, mas sai em formato de cacho de uvas, com vários carocinhos juntos.

Nos dois casos, significa que a alimentação está pobre em água e alimentos ricos em fibra. Para melhorar o aspecto do cocô, é bom maneirar no consumo de carnes vermelhas, açúcares e farinha branca, investindo mais em frutas, legumes, verduras e cereais integrais. Menos pão francês, mais pãozinho integral!

Dica extra: olha só essa receita para preparar uma vitamina rápida e fácil, ótima fonte de fibras!

  • Tipo 3: parece uma tripinha, boia na água e possui rachaduras na superfície. É sinal de falta de hidratação. Para melhorar, basta diminuir a quantidade de gorduras consumidas e beber mais água.
  • Tipo 4: sai sem dificuldades, parece uma salsicha e afunda na água. Esse é o cocô ideal, sinal de que está tudo certo dentro do intestino.
  • Tipo 5: parece o 4, mas é mais macio, com partes moles e chegando perto de ser pastoso. É o tipo que passa muito rápido pelo intestino, sinal de que o corpo não teve tempo de absorver totalmente os nutrientes. Esse cocô muda de aparência com o consumo de frutas, grãos, legumes cozidos e aveia. Se esse tipo continuar aparecendo, precisamos de probióticos, presentes no iogurte natural e no leite fermentado. E, por último, os dois tipos mais temidos de fezes:
  • Tipo 6: pastosa.
  • Tipo 7: totalmente líquida.

Nesses casos, é hora de procurar ajuda. Diarreia sinaliza que algo está fora do normal. Se persistir por mais de um dia, é melhor confirmar com um especialista.

Uma alimentação leve com caldos e sopas, por exemplo, pode auxiliar. Evitar alimentos com muitas fibras é essencial, porque elas pioram a diarreia.

E sempre: beber muita água para manter a hidratação, já que os líquidos estão saindo mais rápido do organismo.

A água é fundamental para a saúde do intestino. E também vale a que está nas frutas, sucos e diversos alimentos. Especialistas recomendam de 1,3 a 3,3 litros por dia, que variam de acordo com a idade.

Na dúvida, siga a tabelinha:

Masculino - L/dia Feminino - L/dia
1 a 3 anos - 1,3 L 1 a 3 anos - 1,3 L
4 a 8 anos - 1,7 L 4 a 8 anos - 1,7 L
9 a 13 anos - 2,4 L 9 a 13 anos - 2,1 L
14 a 18 anos - 3,3 L 14 a 18 anos - 2,3 L

*IOM: Dietary Reference Intakes for Water. In: Dietary Reference Intakes: guia essencial de necessidades nutricionais

Hora de ir ao banheiro!

O ideal é ir ao banheiro naturalmente sempre no mesmo horário. Mas, para muitas pessoas, o psicológico afeta (e muito) o momento de fazer o número 2. Quem nunca ficou vários dias sem conseguir ir ao banheiro por estar viajando ou em uma casa estranha? É um sufoco!

O mesmo acontece com as nossas crianças. Com o crescimento e desenvolvimento do lado cognitivo, é comum que elas comecem a sentir mais vergonha do que antes para fazer o número 2.

É possível driblar esse bloqueio com algumas técnicas, como utilizar o banheiro em momentos mais tranquilos do novo ambiente (observação é tudo!) e utilizar produtos que bloqueiam o odor para deixar o local mais confortável.

Quando o relógio biológico fica reguladinho, isso acontece sem esforço. Se houver alguma dificuldade, é hora de atacar com fibras! Alguns exemplos: abóbora, beterraba, mamão, caqui, manga, uva, tangerina e laranja. Vale tudo na hora de manter o intestino em dia!

Dica extra: misture duas xícaras de farelo de trigo com duas xícaras de farelo de aveia e utilize em uma ou duas refeições por dia. Vale colocar por cima de frutas, no suco, na vitamina e no que mais preferir.

Nos casos mais graves de intestino preso, quando nem o mamão com aveia funciona, está na hora de consultar um pediatra para entender o que está acontecendo com a criança. É esse profissional que vai indicar a melhor maneira de lidar com o bloqueio.

Como está o cocô das suas crianças em casa? Depois dessa aula de número 2, você com certeza vai ter mais atenção a esse momento do dia. Conte com a gente para deixar o ciclo de vida das crianças mais feliz e saudável!

Temos mais algumas dicas para ajudar as crianças a aprenderem sobre a importância de manter o intestino regulado. Clique aqui para conferir!

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