Paternidade real: Como fortalecer o vínculo entre pai e bebê

Ser pai presente é apenas ajudar a trocar a fralda? Foi-se o tempo! Graças às discussões sobre a parentalidade e os papéis de pais e mães, toda a dinâmica familiar tem evoluído. 

Sim, a ideia de que a mãe cria e o pai “ajuda” ainda é muito forte, mas aos poucos essa realidade tem dado lugar a uma paternidade mais ativa. Se você não conhece o termo e quer descobrir como participar de verdade da vida do seu bebê, continue lendo. 

O que é paternidade ativa? 

É a ideia de que o pai ou a figura paterna não deveriam ser meros coadjuvantes na criação dos filhos. Em um mundo ideal, toda paternidade seria ativa, já que quando nasce uma criança, nasce também um pai.

Ainda hoje essa participação é vista como algo opcional, mas sabe-se que a presença paterna é importante para um desenvolvimento saudável da confiança. 

A figura do pai diminui ainda as chances de uma dependência afetiva da criança com a mãe. 

Essa expressão vem sendo até mesmo questionada por alguns pais.

Paternidade ativa: será que essa expressão faz sentido?

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4 dicas para criar vínculos com seu bebê

1 - Cuidado emocional também é cuidado: quando seu bebê não para de chorar ou começa a fazer birra, você entrega ele para a mãe? Saiba que aprender a lidar com as emoções do bebê é um passo fundamental para a criação de laços. 

Não se assuste com o choro, é dessa maneira que o bebê expressa algum tipo de desconforto para o mundo. Tenha calma, conforte, acolha e, se o bebê já se comunica verbalmente, pergunte. Assim são criados os vínculos: com segurança emocional e confiança. 

2 - Participe de verdade dos cuidados diários: preparar a comida, levar a consultas médicas, conhecer a dinâmica da creche, escolher as roupas, cortar unhas,  e lembrar o horário de tomar banho e de dormir. Todas essas responsabilidades vão além do “ajudar” e fazem parte do cotidiano da criança.

Mesmo que os pais não morem mais juntos, é importante chegar a esse equilíbrio para que o bebê tenha uma rotina saudável. Lembre-se: brincar é bom, mas são nas demonstrações de cuidado que a criança aprende em quem confiar. 

3 - Compartilhem momentos: brincar até cansar, assistir aos desenhos que o bebê gosta e fazer a leitura de historinhas antes de dormir. Essas atividades e muitas outras são tão especiais para a criança quanto para os pais, pois é a partir delas que o bebê constrói suas memórias. 

4 - Demonstre afeto: o carinho físico é muito importante para o bebê, portanto, não economize nos abraços, nos colos e nas cócegas. Mesmo que você tenha um jeito diferente de demonstrar, o toque faz com que a criança se sinta amada, acolhida e notada.

Como em qualquer relação, o vínculo com seu bebê virá com o tempo. Quanto mais participativo, atento e afetuoso você for, mais a criança se sentirá segura e querida. Dê o seu melhor, vocês merecem. 💛

Licença parental: tire todas as suas dúvidas sobre o assunto

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