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Vacinação infantil: quais vacinas meu filho precisa tomar?

Ninhos do Brasil NB
seg, 28/06/2021 - 10:30
Um enfermeira de máscara e proteção facial realiza a vacinação infantil. Ela aplica a vacina com uma seringa em uma garotinha que está sentada e também usa máscara.

A vacinação infantil já vira parte da vida desde que o bebê nasce. Depois da primeira picadinha, a carteirinha de vacinação vai sendo preenchida nos primeiros meses e nos acompanha até a vida adulta.

Mas como saber qual vacina é necessária em cada idade? E por que tantos mitos envolvem esse tema? Vamos conversar sobre isso! Neste texto, você vai ver:

  • Vacina: alguns mitos e verdades

  • Vacinação infantil para cada idade

  • Em tempos de pandemia, vacinar e proteger é tudo!

Vacina: alguns mitos e verdades

A vacina é uma grande aliada para proteger as crianças – e os adultos – de muitas doenças!

Em termos simples, funciona assim: ela entra no corpinho e incentiva o organismo a criar proteção contra uma doença, sem que a doença em si se instale. Dessa forma, o corpo já sabe se defender!

Mas o medo e a desconfiança causaram alguns mitos sobre a vacinação ao longo do tempo. Por isso, nós reunimos os 5 principais para desmistificar e te passar a segurança que você precisa para proteger seu bebê.

  1. Vacinação infantil causa problemas a longo prazo, incluindo autismo?
    Mito! Já foi comprovado que não existe nenhuma relação entre a vacinação infantil e o autismo. As vacinas podem causar alguns efeitos colaterais leves, como dor no braço ou febre passageira, mas trazem benefícios ainda maiores, evitando doenças graves como a poliomielite, meningite e outras.

    Vale lembrar que todas as vacinas disponíveis no Brasil passam, obrigatoriamente, por testes e pesquisas até receberem a aprovação da Agência da Vigilância Sanitária (Anvisa). Sendo assim, são bastante seguras e confiáveis.

  2. Não precisamos nos vacinar contra doenças erradicadas?
    Mito! Como falamos, as vacinas trazem muitos benefícios e, inclusive, foram responsáveis por erradicar algumas doenças. Isso é, fazer com que os casos sejam raros.

    Ainda assim, os agentes infecciosos que as causam – como vírus e bactérias – não desapareceram. É fundamental continuar se vacinando para garantir que os casos da doença não voltem a aparecer e crescer!

  3. É melhor pegar a doença em si do que se vacinar?
    Mito! As vacinas protegem a criança causando, no máximo, uma reação leve, enquanto as doenças podem gerar consequências graves. O melhor é garantir a vacinação, sempre!

  4. Só crianças precisam se vacinar?
    Mito! É verdade que grande parte das vacinas são aplicadas na infância até nove anos, mas a vacinação continua sendo importante na adolescência, na fase adulta e em idosos!

Fique de olho no calendário nacional de vacinação para checar as vacinas para jovens e adultos!

Algumas verdades sobre vacinas para lembrar!

E se desvendamos mitos sobre a vacinação, por que não trazer algumas verdades importantes também? Olha só!

  1. Vacinando seu filho, você o protege outras pessoas
    Além de proteger a si mesma, uma pessoa vacinada, na maioria das vezes, deixa de pegar e transmitir a doença, protegendo não só a si mesmo como as pessoas com as quais têm contato.

  2. A vacina pode causar febre e dor no local
    Sim, isso pode acontecer, apesar de não ser regra. É muito comum perceber que a criança, após vacinada, está quentinha ou incomodada. Mas, como falamos, são reações leves e passageiras e, se comparadas aos benefícios da vacina, são aceitáveis, não são?

    Sendo assim, dê um banho no bebê, acalme-o sempre que precisar e, se achar necessário, converse com o pediatra para que seja prescrito algum antitérmico ou analgésico.

  3. A vacina salva vidas
    Uma verdade valiosa! Pense em quantas pessoas foram vacinadas e assim não pegaram uma determinada doença. Vidas salvas com sucesso 💛

Dia da vacina: como ajudar seu filho e evitar traumas

É normal que a criança sinta medo de tomar vacinas. Afinal, agulhas não são nada atraentes. Por isso, separamos algumas dicas que vão ajudar crianças e pais a ficarem mais confiantes para a imunização.

  1. Comece a preparação em casa, falando sempre a verdade. Explique, em linguagem simples, por que a vacina é importante. Aqui vale usar a linguagem lúdica: “se os monstrinhos dos vírus e doenças tentarem entrar no corpo, vão encontrar soldadinhos das vacinas para combater!”

  2. Valide os sentimentos da criança: dizer “não é nada” ou “não precisa ter medo” só vai deixá-la confusa sobre seus próprios sentimentos. Se ela sente medo ou dor, deixe que fale sobre isso, e lembre que você estará lá apoiando. Explique que talvez a picadinha doa na hora, mas que vai ser bem rápido e importante para a saúde.

  3. Por fim, parabenize a criança, mesmo que ela chore. Programe uma atividade legal para fazer logo depois para desviar o foco de atenção.

  4. Quando ela estiver mais calma, converse sobre o medo que ela tinha antes e se doeu mais ou menos do que ela imaginava. Essa conversa vai ajudar na próxima vez de vacinar.

  5. Confira sua própria caderneta de vacinação. Você já tomou a vacina da gripe este ano? Ver você enfrentando a agulha pode ser encorajador.

Vacinação infantil para cada idade

A vacinação infantil é dividida por faixa etária de acordo com o Plano Nacional de Imunização (PNI). Por isso, nós fizemos uma tabela* para ajudar você a descobrir quais vacinas seu filho deve tomar em cada etapa!

IDADE

VACINA(S)

Ao nascer BCG
Hepatite B
2 meses VORH Rotavírus - 1ª dose
Pentavalente - 1ª dose
VIP (poliomielite) - 1ª dose
Pneumocócica 10 - 1ª dose
3 meses Meningocócica C - 1ª dose
4 meses VORH Rotavírus - 2ª dose
Pentavalente - 2ª dose
VIP (poliomielite) - 2ª dose
Pneumocócica 10 - 2ª dose

5 meses

Meningocócica C - 2ª dose

6 meses Pentavalente - 3ª dose
VIP (poliomielite) - 3ª dose
9 meses Febre amarela - Dose inicial
12 meses (1 ano) Pneumocócica 10 - reforço
Meningocócica C - reforço
Tríplice viral - 1ª dose
15 meses (1 ano e 3 meses) DTP (difteria, tétano e coqueluche) - 1ª reforço*
VOP (poliomielite) - 1º reforço
Tetra viral - dose única
4 anos Hepatite A - dose única
DTP (difteria, tétano e coqueluche) - 2ª reforço**
VOP (poliomielite) - 2º reforço
Febre amarela - reforço
Varicela monovalente - 2ª dose***
9 anos Febre amarela - uma dose
HPV - 2 doses com diferença entre 0 a 6 meses

*Algumas vacinas não precisam ser aplicadas em uma idade exata, tendo apenas uma idade limite. Aqui, demos a sugestão de acordo com o Plano Nacional de Imunização. Na dúvida, consulte o calendário oficial ou converse com seu pediatra de confiança.
**Neste caso, é um “reforço” porque a vacina DTP já está inclusa na polivalente.
***É uma 2ª dose pois a primeira está inclusa na tetra viral.

Descobrindo sobre as etapas da infância? Leia sobre as fases do desenvolvimento infantil segundo Piaget!

Em tempos de pandemia, vacinar e proteger é tudo!

Com a pandemia de coronavírus em curso, muitos pais e mães se sentiram inseguros sobre continuar a vacinação infantil em postos e laboratórios, já que poderia ser um risco de contaminação.

Normal, o cenário em que estamos é incerto e ter cautela é sempre uma boa medida. Mas, nesse caso, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomenda levar, sim, a criança para fazer a vacinação infantil, contanto que sigam alguns protocolos de proteção:

  • Use máscaras de tecido ou descartáveis
  • Leve álcool em gel com você e use assim que chegar e após a vacinação – faça o mesmo nas mãos das crianças
  • Evite levar as mãos nos olhos, nariz ou boca e, se seu filho tiver pelo menos dois anos, é possível explicar a situação, incentivando-o a fazer o mesmo
  • Ligue no posto ou laboratório para ver se é possível agendar a vacina com antecedência, evitando filas
  • Ao chegar em casa, troque as roupas da criança

Pronto, protegidos e seguros!

Leia também: Mães na pandemia

E a vacina contra a COVID-19?

Além das vacinas usuais, já está acontecendo a imunização contra o coronavírus no Brasil. A prioridade é por faixa etária, comorbidades e alguns dos profissionais de serviços essenciais, como a área da saúde.

As vacinas disponíveis contra a COVID-19, assim como todas as outras, foram previamente testadas e são acompanhadas por profissionais especialistas para evitar problemas.

Conforme os estudos e testes avançam, algumas vacinas já começam a ser liberadas para crianças a partir de 12 anos (no Brasil, a Pfizer já tem essa autorização da Anvisa). Outras vacinas ainda estão sendo testadas em bebês e crianças. Acompanhe as atualizações!

É muito importante se vacinar quando chegar a sua hora e a do seu filho(a)! Assim, você protege a sua família e as pessoas ao redor.

Ainda assim, precisamos manter os protocolos de proteção com o uso de máscara, álcool em gel e distanciamento social, sempre que possível. Isso até que a propagação do vírus esteja controlada e os protocolos sejam amenizados pelas autoridades sanitárias, combinado?

Proteger os pequenos em todas as fases é o caminho para alimentar um futuro seguro, saudável e feliz!

Você sabia que hábitos saudáveis e alguns alimentos, apesar de não substituírem as vacinas, ajudam a fortalecer o sistema imunológico? Vem ver quais são!

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