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Brincadeira para todos: o que brincar ensina aos pais?

Baby and Me BM
qua, 22/02/2023 - 10:00
Criança sentada brincando sozinha com dadinhos no tapete da salinha de brinquedos.

Não são apenas as crianças que aprendem brincando, mas também os pais. Brincar com os filhos, além de gerar vínculos, pode nos ensinar muito sobre eles e também sobre nós mesmos. 

É a partir da brincadeira que a criança expressa como vê o mundo. Ao brincar de casinha, de escola, de carrinho ou de comidinha, ela tende a reproduzir muito do que apresentamos a ela. 

Que tipo de mãe ou pai ela interpreta? Como ela imita a professora?

Vem brincar comigo!

Criar personagens e histórias mirabolantes faz parte da brincadeira! E tudo vira combustível para a imaginação: os carrinhos e animais podem falar, e móveis da casa podem se transformar em naves espaciais, palcos, lojas e por aí vai.

E os pais podem ser chamados a brincar junto. Afinal, alguém precisa experimentar a comida de mentirinha, ser o aluno da escola ou fotografar a nave imaginária.

Seja numa história de faz de conta ou numa escultura de massinha, o fato é que as brincadeiras são formas da criança se expressar. Por isso, são essenciais nas fases em que as crianças talvez ainda não tenham desenvolvido totalmente a comunicação e a fala. 

Inicialmente, os significados podem passar despercebidos. Mas, ao nos mantermos ativamente presentes na brincadeira, podemos ver muito do que as crianças estão pensando: seus medos, suas ideias, sentimentos e objetivos. 

Qual é a importância das brincadeiras conjuntas?

De modo geral, as brincadeiras são uma forma de conhecer o mundo. É brincando que a criança explora o ambiente, socializa e, claro, aprende a se expressar, mesmo que não verbalmente. 

Além disso, esses momentos também estimulam a concentração, a coordenação motora e a confiança de bebês e crianças.

Entendendo os bebês por meio das brincadeiras

Se as brincadeiras ajudam a criança a se expressar, isso significa que o meu bebê, mesmo sem conseguir formar frases completas, está dizendo alguma coisa? Sim!

Quando pequenas, as crianças costumam misturar fantasia e realidade com frequência. O que elas assistem em um desenho animado, a aventura que escutam em um livro lido por você e o que vivem em casa, na creche ou na escolinha podem parecer uma coisa só. Aos poucos, a diferenciação vai ficando mais clara.

Brincar junto e observar

Prestando atenção nas brincadeiras, podemos identificar padrões que nos ajudam a desvendar a mente criativa dos nossos filhos. 

Se ela só gosta de arremessar ou quebrar coisas na brincadeira, é bom observar se a criança está com algum tipo de frustração ou raiva – ou se está apenas testando relações de causa e efeito. Se ela gosta muito de brincar de algo específico, se os vilões das suas histórias são sempre os mesmos ou até se o “roteiro” da brincadeira já é conhecido por você, talvez isso tudo tenha relação com os gostos e os medos dela. É bom conversar e estimular algumas mudanças de pontos de vista. 

As brincadeiras precisam de você!

Conforme a criança cresce, as brincadeiras vão se tornando cada vez mais complexas, a comunicação vai sendo aperfeiçoada e a curiosidade só aumenta.

Nesse processo de desenvolvimento, nossos filhos estão caminhando para uma futura autonomia. Para que isso aconteça, é necessário haver confiança na relação entre as crianças, o ambiente e, claro, os pais. 

Sua presença na hora de brincar é mais do que importante: é a peça-chave para que seu filho possa crescer acolhido e se sentindo escutado, percebido e amado. 

Sabemos que a rotina de trabalho, o trânsito para chegar em casa, o nervosismo e as responsabilidades do lar demandam muito tempo e energia do nosso dia. Mas não podemos deixar o estresse interferir nesses tempos de qualidade que passamos com nossos filhos

Esses momentos são muito importantes para eles, que se desenvolvem no processo, mas também para você como mãe, pai ou responsável que pode fazer parte daquilo. Não deixe de se entregar ao máximo sempre que possível: eles crescem muito rápido! Aproveite!

Se você quer saber mais sobre o que acontece nessa fase tão marcante, leia o que a psicóloga Paloma Vega de Matos Martins tem a dizer sobre primeira infância aqui!

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