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Ninhos do Brasil + Carochinha Editora: Ninhos do Brasil se uniu à Carochinha Editora, selecionando histórias que auxiliam nas questões enfrentadas em diferentes fases. Confira!

Primeiros passos: um pé de cada vez

Baby and Me BM
Um pequeno bebê é incentivado pelo seu pai a caminhar pela sala de casa. O adulto acompanha a criança nessa atividade, segurando os seus bracinhos. Essa imagem remete ao estímulo dos primeiros passos do bebê

Os primeiros passos de um bebê são um sinal importante de que ele está buscando independência. Mas é só ver os pezinhos se firmarem no chão para que muitas dúvidas e inseguranças comecem a aparecer. E se cair? E se bater a cabeça? Como eu faço para diminuir riscos de acidente sem atrapalhar o desenvolvimento motor da criança?
 
Cada movimento é importante, o celular fica sempre preparado para registrar os melhores momentos. E junto com a empolgação das descobertas, vem a necessidade de novos cuidados. 

Além do entusiasmo, essa nova fase também significa um momento de insegurança para a família, que precisa redobrar a atenção com espaços e objetos da casa e estar sempre de olho na criança. Afinal, explorar com as duas perninhas também significa derrubar coisas, esbarrar e cair.
 
Com cuidado e atenção, é possível dar mais segurança ao bebê, fazendo uma passagem tranquila por essa nova e importante etapa. Acompanhe nossas dicas:

Quando acontecem os primeiros passos?

Os primeiros passos podem começar entre os 8 e 18 meses de vida, quando os bebês começam a ganhar força nas pernas, a se equilibrar e dar alguns giros em torno de si mesmos.

Vale lembrar que, como em todas as fases do desenvolvimento infantil, cada criança tem seu próprio ritmo e tempo de aprendizado. É importante que os responsáveis pela criança estejam sempre incentivando a exploração e a independência, como andar sem auxílio. Mas também é essencial fazer isso sem imposições e comparações com outras crianças. 

Caso o ritmo do bebê seja causa de alguma preocupação, o melhor caminho é conversar sobre isso com o pediatra nas consultas de rotina mensais ou trimestrais.

Como estimular os primeiros passos?

Ao permitir que a criança explore os espaços por onde ela deseja andar, deixe que ela mesma procure os melhores caminhos e descubra texturas e apoios com os pés e as mãos. Sempre dê atenção a três pontos:

Apoio – Móveis, barras e as próprias paredes são superfícies que podem ajudar a criança a achar equilíbrio e ganhar segurança. Mas esteja atento a quinas e pontas para evitar acidentes mais sérios.

Participação – Esteja sempre por perto, incentivando e auxiliando a criança em suas explorações. Tenha calma e deixe que a criança desenvolva sua segurança com próprio ritmo, aprendendo a levantar sozinha após cair e sabendo que não está sozinha.

Segurança – Nessa fase, tudo é novidade. A criança pequena não sabe onde pode ou não ir e no que pode ou não tentar se apoiar. Isole objetos pontiagudos, pesados de vidro. Identifique e proteja quinas, coloque travas em gavetas, providencie protetores de tomadas. E evite que a criança fique sozinha próxima a degraus, área de grande movimento de pessoas e animais, piscinas ou poços.

E quando a criança cair?

É um fato: em algum momento a criança vai tomar tombos, pequenos ou grandes. Nessa hora, o que fazer?

Ao ver a criança se desequilibrar, tropeçar, derrubar algo, bater em algo ou cair no chão, interaja de forma carinhosa e mostre que está presente para ajudar. Broncas agressivas, gritos e demonstrações fortes de impaciência podem assustar e retrair a criança, causando inseguranças e até mesmo atrasando seu desenvolvimento. Tenha paciência, lembre-se que tombos também ensinam e mostre que ela é capaz de continuar.

Caso a criança se machuque ou quebre algo, busque acalmá-la e consolá-la, para que volte a tentar dar alguns passos novamente quando se sentir pronta. Destaque cada progresso alcançado e reforce positivamente seus esforços.

E o andador?

Às vezes, na ansiedade para que a criança ande logo, nós acabamos recorrendo a estratégias que não respeitam as suas etapas de aprendizado. A fase de transição entre a postura de quatro apoios (engatinhar) para a sustentação do corpo nas duas pernas é parte importante do desenvolvimento motor do bebê — e o andador pode atrapalhar ao invés de ajudar.
 
O andador infantil é um assento com rodinhas e duas aberturas para acomodar as perninhas do bebê e ajudá-las a tocar o chão. A ideia é facilitar a postura em pé e ajudar a criança a se locomover. 
 
Porém, ainda que tenha sido comum na época de nossos pais, muitos pediatras têm mostrado que o andador pode causar alterações no caminhar. Isso porque ele altera o centro de gravidade da criança e induz a um movimento inadequado dos pezinhos em contato com o chão. 
 
Além disso, o andador pode ser causa de quedas e acidentes graves, já que faz com que a criança atinja uma velocidade bem mais rápida do que poderia alcançar normalmente, não permitindo que ela use as mãos como apoios e muitas vezes bloqueando sua visão do chão.

Por último, a exploração do chão é uma etapa importante do desenvolvimento motor, fazendo com que o bebê aprenda a identificar texturas e cores. O ideal é deixar que a criança passe por essas fases no seu próprio tempo, sem tentar acelerar, e sempre com muita paciência e atenção.

E quando o bebê estiver andando?

Quando seu bebê já estiver andando com desenvoltura, é hora de redobrar os cuidados com a segurança da casa. Agora que ele já consegue se deslocar sozinho, tudo desperta interesse — incluindo copos de vidro, potes de ração de bichos ou telefones. Proteger acessos a escadas, ter atenção a panelas quentes no fogão e a objetos próximos a beiradas de móveis, por exemplo, são medidas importantes que farão parte da rotina familiar nessa nova fase. 

Os primeiros passos de uma criança são um momento importante na vida de toda a família, é um marco do desenvolvimento infantil. É normalmente uma hora de muito entusiasmo e emoção, mas também de ansiedade e preocupação, pois cada pequeno passo é parte do caminho em direção à autonomia e às descobertas do mundo. Esse processo exige tranquilidade e muita participação. Desde que todos estejam atentos, será com certeza uma fase de muita alegria para toda a família!

Leia também: O que fazer quando o bebê começar a andar?

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