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Quando levar o bebê ao dentista + cuidados com a saúde bucal

Baby and Me BM
Uma menina está sentada na cadeira de uma dentista, com a escova de dentes na boquinha, observada pela sua mãe e a profissional. O cenário nos remete a importância da saúde bucal infantil

A chegada de um bebê traz tantas alegrias quanto dúvidas. Entre as muitas questões de quem acabou de ter filho está a dentição. “Quando levar o bebê ao dentista pela primeira vez?” é uma pergunta frequente. E isso a gente te responde agora:

Um profissional dentista pode dar as orientações de cuidados desde os primeiros dias de vida do bebê – ou até mesmo desde a gestação. Já o ideal para levar o neném à primeira consulta é antes ainda no primeiro ano. 

Mesmo que ele ainda não tenha dentes nascendo, algo que pode acontecer em um momento diferente para cada criança, as consultas de acompanhamento são preventivas e educativas e fazem com que o bebê se acostume à figura do dentista.

É muito comum que seu filhote se assuste e chore no consultório (afinal, até adulto tem medo de dentista 😅), mas também é possível amenizar essa situação — e neste texto nós vamos te ajudar com isso!

Cuidados com a saúde bucal dos bebês

Como já adiantamos, é interessante levar o bebê ao dentista antes mesmo do aniversário de 1 ano.

Isso porque, nessa primeira consulta, o dentista infantil (odontopediatra) orienta sobre a prevenção de doenças bucais, identifica e avalia possíveis problemas na boca do bebê e ensina cuidados sobre higiene.

Depois, vale levar a criança às consultas de seis em seis meses ou de três em três, caso haja um risco aparente de doenças.

Entretanto, existem vários motivos para visitar o dentista. Selecionamos alguns:

Começando logo na gravidez

Vale agendar uma consulta com um dentista infantil já no segundo trimestre de gravidez. 

Assim, o profissional poderá te ensinar sobre limpeza, cuidados básicos e práticas seguras para a saúde bucal do neném, visto que a mãe pode transmitir bactérias e infecções por meio da saliva, como cárie, por exemplo.

Cárie e outros problemas bucais

A chamada “cárie de mamadeira” é um problema dentário infantil muito comum. Ela tem esse nome por causa da faixa etária das crianças, normalmente com menos de 2 anos – independentemente de a criança usar mamadeira ou não.

Mesmo a criança amamentada no peito com exclusividade pode desenvolver a cárie de mamadeira. Isso porque o leite materno também contém açúcar, que pode se acumular nos dentinhos.

Em casos extremos, a cárie pode deformar a coroa dentária da criança. Assim como a mamadeira, a chupeta e o hábito de chupar os dedos podem influenciar na formação da mordida do bebê se a sucção for muito forte.

Outros problemas que afetam a boca dos pequenos e merecem atenção são a candidíase (conhecida como sapinho) e a gengivite.

Todas essas condições podem afetar a alimentação do bebê, o apetite e o bem-estar geral. Afinal, se a criança estiver constantemente com dor, pode ter outros aspectos prejudicados, como o sono, por exemplo.

Sobre a dentição

Os primeiros dentinhos costumam nascer entre 6 e 8 meses de vida. 

Mas não se preocupe se não tiver sinal deles até lá. Cada criança tem um desenvolvimento corporal diferente, e o mesmo vale para a arcada dentária.

Todos os 20 dentes de leite tendem a crescer até os 3 anos (lembrando que isso não é regra).

Além das mastigação, os dentes de leite ajudam na fala e na pronúncia das palavras, no desenvolvimento dos ossos e músculos do rosto. Eles ainda têm a função de "guardar lugar" para o nascimento dos dentes permanentes, o que costuma iniciar por volta dos 6 anos de idade.

Também é bom ficar de olho nas más oclusões (desalinhamento dos dentes), porque elas podem comprometer a mastigação correta dos alimentos. 

Atenção redobrada se…

Alguns sinais de que o bebê está sofrendo desconforto e que merecem uma ida ao dentista são:

  • o bebê chora na hora de comer ou durante limpeza dos dentes
  • ele baba mais do que o habitual
  • ele tem dificuldade de sucção ao mamar
  • ele esfrega as bochechas ou puxa as orelhas com frequência
  • você percebe sangramento na gengiva
  • algum dente é mais escuro ou tem cor diferente 

Além disso, também é importante visitar um profissional se o bebê cair ou tiver algum pequeno acidente que possa ter quebrado um dente. 

Como higienizar os dentes do bebê

A higiene bucal também deve começar antes dos primeiros dentes nascerem.

A limpeza da gengiva pode ser feita com um pano limpo ou gaze e água filtrada. Enrole o pano úmido no dedo indicador e esfregue suavemente.

Também podem ser utilizadas dedeiras de silicone, encontradas em farmácias ou lojas de cuidados para bebês.

A partir do primeiro dente, a escova de dentes infantil (com cerdas macias e tamanho certo para a boca da criança) já pode ser usada. Mas lembre-se que, até os 2 anos, ainda é indicado creme sem flúor.

Escove com movimentos circulares e retilíneos (vai-e-vem) delicados, do lado de dentro e de fora dos dentes.

O fio dental também pode ser usado desde cedo: se o bebê já tem dois dentes juntinhos, tá liberado.

Escove os dentes do bebê pelo menos duas vezes ao dia – especialmente antes de dormir. Uma dica é deitar o bebê no colo, com a cabeça apoiada nos seus joelhos, para alcançar cada cantinho da boca dele.

Como lidar com o medo de ir ao dentista? 

Consultas demoradas, equipamentos barulhentos, o desconforto de ficar com a boca aberta… se tudo isso pode ser desagradável para adultos, não seria diferente para bebês e crianças, né?

Mas calma: é possível mostrar para a criança que a ida ao dentista pode ser tranquila e, quem sabe, até divertida. O objetivo é fazer com que ela não associe o consultório a dor e trauma!
 
Até porque quanto mais cedo ela se acostumar às idas ao consultório, mais fáceis e naturais serão os cuidados com a higiene bucal. Da mesma forma, manter uma frequência de consultas é de grande ajuda.
 
Outras dicas para ajudar a criança a lidar com o medo de ir ao dentista:

  • Escolha um profissional especializado que, além do conhecimento técnico, saiba tratar a criança com respeito, afeto e empatia.
  • Coloque o dentista dentro de uma história. Já pensou em dizer que ele é um amigo que tem poderes especiais para deixar a criança com os dentes superfortes e o sorriso mais lindo de todos?
  • Não coloque ainda mais medo: nada de dizer que “o dentista vai ficar bravo”, que “vai brigar com você”, ou que “se não se comportar, vai doer…”, combinado?
  • Não espere chegar ao limite. Se as rotinas de cuidados com a higiene bucal da criança e de consultas forem seguidas, vocês previnem emergências e situações de dor, que provocam tanta ansiedade.

Como estimular bons hábitos de higiene bucal

Os bons hábitos de higiene devem fazer parte da rotina das crianças desde muito cedo. 
 
Para ajudar nessa missão, ter escovas de dente com o personagem favorito do seu filho e transformar os cuidados bucais em um momento descontraído e de brincadeira pode mostrar que não precisa ser chato cuidar dos dentes.  
 
Ah, e os pais são os maiores exemplos dos filhos, lembra? Não adianta cobrar que eles cuidem dos dentinhos, se você não estiver cuidando dos seus. Uma dica é escovar os dentes junto com as crianças e criar um hábito divertido em que vocês possam compartilhar esse momento. 

E isso vale para a ida ao dentista também. Levar a criança na sua consulta pode ser uma forma de mostrar como esse hábito é normal para toda a família – inclusive para a mamãe e o papai. (Só não vale mostrar seu medo na frente dos pequenos, viu?)

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