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Ninhos do Brasil + Carochinha Editora: Ninhos do Brasil se uniu à Carochinha Editora, selecionando histórias que auxiliam nas questões enfrentadas em diferentes fases. Confira!

“Tenho um pai e um papai”: histórias de famílias com pais gays

Ninhos do Brasil NB
seg, 24/01/2022 - 10:30
Dois pais gays brincam com dois filhos pequenos no quarto de casa.

Pais gays já não causam mais tanto estranhamento quanto há alguns anos. Graças a evolução do debate na mídia, a compreensão sobre o direito de amar e de constituir família está aumentando. Temos mais casais gays adotando crianças – ou tendo filhos biológicos por outros métodos. Mas ainda temos bastante a caminhar. 

Questionamentos sobre a educação da criança, por exemplo, ainda permeiam o imaginário de muitas pessoas. Se são duas mães ou dois pais, como a criança vai entender a falta do outro elemento oposto? A criança também será gay?

A realidade mostra que nada disso acontece. Estudos comprovaram que ser criada por pais gays não tem qualquer influência nas escolhas futuras e inclinação sexual. Ponto para o amor e para o conhecimento contra o preconceito!

Para quem ainda tem qualquer dúvida sobre esse modelos de família (ou para quem quer se inspirar mesmo!), vamos contar a história do Douglas e do Glademir, e do Natan e do Leonardo, que escolheram viver o sonho da paternidade através da adoção.

Acompanhe os depoimentos dos pais e papais, as delícias e as dificuldades da paternidade homoafetiva no texto a seguir.

Dois pais gays em busca de um sonho

Douglas, 37 anos, turismólogo, sempre quis ser pai. O marido, Glademir, 62 anos, administrador, também. 

"Eu não tenho problema com casais gays" foi uma das primeiras frases de Douglas Júnior ao conhecer o casal Douglas e Glademir, em um evento promovido pelo abrigo onde residia a criança. 

A frase foi quase um abraço. O casal já havia sido rejeitado por outras crianças, que nem quiseram conhecê-los, por serem dois homens gays. O menino também conhecia a rejeição. Ele e a irmã Thaila já tinham sido adotados e devolvidos ao abrigo por outros pais adotivos anteriormente. 

No Brasil, existem, aproximadamente, 4.256 crianças disponíveis para adoção, de acordo com dados coletados no Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento – SNA. Além disso, outras 29.451 crianças estão em situação de acolhimento em casas especializadas e abrigos pelo país, aguardando decisão judicial sobre adoção ou reintegração familiar.

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) determina requisitos objetivos e subjetivos para que pessoas possam se candidatar à adoção de crianças e adolescentes. Entre elas, está a adoção conjunta, ou seja, as duas pessoas que desejam adotar devem estar em união estável ou serem casadas.

Apesar do ECA não mencionar, diretamente, uma cláusula que proíba a adoção por casais homoafetivos, o argumento que impedia a adoção por casais gays era a falta de oficialização do casamento. 

A partir de 2011, isso mudou, quando o STF passou a reconhecer a união estável entre pessoas do mesmo gênero e a constituição de família. E, em 2013, foi aprovada a jurisprudência que permite a oficialização em cartório do casamento entre casais do mesmo gênero.

Por isso, o primeiro passo de Douglas e Glademir foi oficializar o casamento. Depois de 30 dias, a documentação do casal estava em processo, e eles estavam prontos, agora também burocraticamente, para serem pais. No coração de ambos, já estavam prontíssimos há muito mais tempo.

“Desde sempre procuramos entender, conhecer como era o processo, nunca nos assustou a tal "burocracia". Seguir o caminho correto e da lei sempre foi nossa única opção. Estávamos muito certos de que seríamos pais e queríamos isso”, destaca Douglas.

O processo de adoção no país, por vezes, é considerado burocrático, invasivo e demorado. Mas é o que pode prevenir que mais casos como os de Júnior e Thaila, que foram adotados e devolvidos ao abrigo, aconteçam.

“As pessoas, por vezes, querem adotar uma criança porque se sentem sozinhas. Nós seguimos acompanhando o abrigo e vemos que, quando é esse o objetivo, não dá certo. Por isso que o processo precisa ser longo mesmo, porque ter um filho é muito mais que ter uma companhia, afirma Douglas.

Uma nova oportunidade para amar e ser amado

O objetivo de Douglas e Glademir era adotar apenas uma criança, mas o destino levou o casal até um menino de 9 anos, que havia voltado de uma adoção frustrada junto da irmã mais nova.

“Nós conhecemos o Júnior em um evento promovido pelo abrigo onde ele estava, em um colégio de Porto Alegre. O objetivo era que as crianças e os possíveis pais brincassem durante o dia, sem que as crianças soubessem que poderiam ser adotadas pelas pessoas presentes.”

“Em um momento do dia, o Júnior se sentou junto com a gente e perguntou se nós éramos irmãos, tios, pai ou filho. Nós falamos que éramos um casal, e ele prontamente respondeu: ‘eu não tenho problema com casais gays”, relembra Douglas.

O coração dos futuros pais sentiu o acolhimento. Júnior tinha gostado dos dois e tentava transparecer todos os benefícios que vinham com ele como filho, que gostava de comer vegetais (e até cebola! – um grande diferencial entre as crianças).

Enquanto isso, a irmã, Thaila, demonstrava resistência em se aproximar das pessoas. Ter sido devolvida “por incompatibilidade” aos 8 anos de idade havia marcado a menina, segundo a assistência social. Ela não queria mais ser adotada por ninguém. 

Por isso, o juiz responsável pela vara legal de adoções da região permitiu a separação dos irmãos para que fosse possível uma futura adoção de Júnior.

A chegada de Douglas Júnior na família

O processo de inserção de Júnior na família foi gradual. Aos finais de semana, os pais o visitavam no abrigo. Dentro de um tempo, ele começou a ser liberado para passar finais de semana em casa. Até que, finalmente, pode ser apresentado aos demais membros da família como filho do casal.

"Nós o levamos para a praia e lá todos estavam ansiosos esperando pelo nosso filho. Foi muito lindo, foi como se ele fosse nosso filho biológico", lembra Douglas, emocionado. 

O apoio da família com o casal fez com que o processo de aceitação de Júnior fosse simples e tranquilo. Agora, o menino tinha uma família.

“Quando vocês vão me levar?”

Mesmo que Thaila não quisesse ser adotada, o casal fez um acordo de jamais separar a dupla de irmãos. Por isso, agendaram visitas periódicas ao abrigo. 

Thaila ouvia tudo o que o irmão mais velho tinha a contar sobre a família, os novos amigos, a escola e toda a rotina. Após um ano de visitas e conversas, de Júnior contando para a irmã como era ter dois pais e todas as regras de casa, Thaila questionou a Douglas e ao Glademir: “quando vocês vão me levar?”.

E, assim, a menina que não queria mais ser adotada transformou a família, que se reajustou, juntando os irmãos que nunca se importaram em ter dois pais gays – e seguem assim, há quatro anos.

“Eu achei que sabia o que era amor até ter a minha filha”: a história de Natan

Também foi através da adoção que Chloe passou a integrar a família de Natan, 32 anos, vendedor. Após quatro anos na fila de adoção, Natan e o companheiro Leonardo, em união estável na época, foram chamados para conhecer a filha dois dias após o nascimento dela, no hospital em que nasceu.

Ser um recém-nascido, ou bebê com poucos meses de vida, era um dos critérios de adoção do casal, para que pudesse crescer desde o princípio com os dois pais.

“Eu sempre quis ser pai, mas por adoção”, conta Nathan. A chegada de Chloe era a realização de um sonho: “a melhor experiência da vida”, se emociona. 

Na segunda semana do bebê em casa, a família organizou um chá de fraldas, com direito a todos os presentes e brincadeiras tradicionais, que tendem a acontecer quando as mães estão grávidas.

Natan lembra: "Nós fomos pintados em todos os presentes que erramos, e tudo soou muito natural. Nossa família ama a Chloe. Eu achei que sabia o que era amor até ter a minha filha”.

Para ele, o planejamento de ter um filho envolveu muito trabalho e amadurecimento, tanto pessoal quanto profissional, para que a criança pudesse ter um lar estruturado, com condições para viver confortavelmente.

“Eu sempre tive o desejo de dar ao meu filho tudo que eu não pude ter, então trabalhei bastante, desde muito novo, e fui construindo a minha vida em torno disso. Decidi que queria ser pai após os meus 30 anos, quando estivesse com uma estabilidade financeira adequada.”

Por isso, quando a oportunidade apareceu, Natan e seu ex-companheiro estavam preparados para dar um lar à Chloe.

A separação do casal, mas não dos pais

Atualmente, o casal está separado, mas ambos participam ativamente da criação da menina. Os dois optaram pelo sistema de guarda compartilhada para preservar a relação.

A menina intercala dias da semana com Natan e finais de semana com Leonardo. A organização feita pelos pais considerou os empregos de ambos e a disponibilidade para a menina, sendo Natan o principal cuidador no momento. Mas o amor de ambos por ela, e dela por eles, segue crescendo cada dia mais.

Natan lembra que, no início da separação, ele percebeu que Chloe, mesmo pequena, sentiu a “quebra” do vínculo entre os pais. A falta da presença de Leonardo na casa fazia a menina questionar onde estava o pai, principalmente nos primeiros meses.

Com o passar do tempo, ambos explicaram a ela o que significava ter duas casas, e o sentimento foi sendo naturalizado dentro do entendimento dela. “Ela é muito apegada a nós dois, e eu entendi que não importa quem passar na minha vida, a única pessoa que importa e que sempre ficará é a Chloe”, reforça Natan.

Entendendo a nova constituição familiar: uma família como qualquer outra

Ao chegarem em um ambiente ainda desconhecido, os irmãos Júnior e Thaila passaram por dificuldades de adaptação. Como o irmão estava mais aberto a aceitar uma nova adoção, aderiu mais facilmente às regras de casa, à necessidade da frequência escolar e aos direitos e deveres dentro e fora da escola.

Com a chegada de Thaila, houve resistência. “Precisamos dar muitos sermões, alguns castigos e repreensões para que ela entendesse as regras de onde ela estava, mas jamais pensamos em desistir”, afirma Douglas.

Apesar do trabalho duro na educação da dupla de irmãos, Douglas afirma que, após dizer “sim” para a adoção, nada faria com que eles dissessem “não”. “Era uma certeza que sempre tivemos: no momento em que recebêssemos a liberação para termos nossos filhos, nada nos faria mudar de ideia”.

Os pais afirmam que o diálogo foi essencial para manter a ordem, mas algumas restrições precisaram ser incluídas na rotina para proteção das crianças. “Até hoje, eles não possuem tablet ou celular, e nós controlamos o que eles assistem na TV, na internet.”

Na escola, a composição familiar precisou ser reforçada com professores e demais educadores presentes. Com as atividades envolvendo datas festivas, por exemplo, houve a necessidade de explicar a didática promovida em casa para facilitar o entendimento e evitar possíveis constrangimentos.

Douglas conta como aconteceu o processo de adaptação na escola. “Eles vão participar da produção para o Dia das Mães, eles podem e devem fazer os cartões para entregar às avós, por exemplo, mas eles não têm uma mãe. Eles têm dois pais, e isso a gente sempre deixou muito claro para todos os professores”.

No cotidiano da família

Ao relembrar o início da relação, os pais de Júnior e Thaila afirmam que a família, principalmente a mãe de Douglas, teve um papel fundamental na educação. Mas que, no dia a dia deles, existem questões que só eles se entendem.

Por exemplo, Douglas notou, algumas necessidades de introspecção de Júnior. Então, nos primeiros seis meses da presença do menino em casa, os pais o inscreveram em cursos de teatro, para auxiliar no desenvolvimento.

Em poucas aulas, a criança, antes fechada, se abriu para o mundo, e passou a ser mais comunicativo com todos. “Todos os nossos vizinhos sabem quem é o Júnior, até vizinhos que a gente nem conhece já conversaram com ele”, observa.

Com a irmã, houve a necessidade de um acompanhamento com psicólogos por mais tempo, que auxiliaram no desenvolvimento da menina e no tratamento de questões envolvendo o passado antes da atual família.

E claro, sempre com muito afeto por parte dos pais. “Desde quando a Thaila chegou, por exemplo, ela sempre foi mais reservada e mais geniosa, mas era eu quem dava banho nela. Ela não gostava muito, mas hoje em dia até me chama: ‘pai, vem lavar meu cabelo!”

Mesmo após quatro anos de convívio, os métodos são os mesmos. O diálogo em casa é constante, promovendo um espaço seguro de acolhimento. “Nós conversamos muito com eles, explicando que isso [o abandono familiar] não aconteceria de novo, que eles tinham uma família e que agora era diferente.”

Tão natural quanto deveria ser 

Para Natan, a experiência da criação foi diferente. “Eu sempre tive muito o apoio da minha mãe e da minha sogra, que nos ensinaram tudo. Durante um período, também tivemos apoio de uma psicóloga para adequação da Chloe com a gente.”

Na tentativa de proteger a menina dos preconceitos que elas podem sofrer, os pais se valem do diálogo aberto e de muito amor. 

“Eu crio minha filha para que ela seja amorosa, respeitosa, e que veja as pessoas como pessoas, sem definir se é homem, mulher, preto ou branco”, afirma Natan. Chloe, atualmente com 1 ano e 5 meses de idade, sabe que tem dois pais: um é o pai, o outro é o papai.

Sobre o cotidiano, Natan conta que houve uma adaptação tranquila na creche em que a menina passa parte do dia, durante a jornada de trabalho dos pais. “Nós informamos para as professoras e cuidadoras que a Chloe não tinha mãe, eram dois pais, e elas levaram tudo de uma maneira muito simples, porque ela não era a única filha com pais diferentes por lá”.

Ele conta que a criação, em si, sempre foi simples e natural, e que em apenas um momento sentiu muito medo por não saber o que fazer. “Ela [Chloe] estava com muita cólica e não parava de chorar, eu chorava junto com ela em todo o caminho até o hospital.”

O respeito é desenvolvido, também, nas relações do ex-casal. Em comum acordo, após a separação, Natan e Leonardo mantiveram o compromisso de não apresentarem possíveis romances à filha, antes que se tornem parceiros fixos e que possam contribuir positivamente para a criação da menina.

Estigma social sobre os pais gays

Considerando os avanços nos direitos da população LGBTQIA+, e no reconhecimento da constituição familiar entre pessoas do mesmo gênero, a adoção se tornou uma das principais opções para que pais gays pudessem ter filhos. Mas a quebra do preconceito ainda caminha a passos curtos.

Um estudo realizado nos Estados Unidos e publicado através da Academia Americana de Pediatria apontou que 2/3 dos pais gays entrevistados (732 ao total), se sentem menosprezados e sofrem com o preconceito. A menção às situações preconceituosas é maior entre os pais que fazem parte de determinadas comunidades religiosas.

As experiências geradas pela falta de conhecimento e compreensão da sociedade como um todo podem gerar situações desconfortáveis para as famílias diversas.

Em um desses casos, Natan lembra como era passear em público com a filha e o ex: “Quando estávamos juntos e andávamos de mãos dadas com a Chloe na rua, sempre passava alguém e comentava: ‘onde será que está a mãe?’ Esses comentários maldosos aconteceram, mas não nos deixamos afetar.”

Considerando a prática terapêutica constante na família de Douglas e Glademir, o respeito faz parte das conversas diárias, e as crianças são educadas para levarem o melhor de si ao mundo. 

“A psicologia principal é a psicologia do amor. Não há nada mais que derrube.” Sobre essa questão, Natan frisa a mensagem que ele quer deixar para o mundo: “As pessoas precisam entender que nós, que nos entendemos como LGBTQIA+, não vivemos em festas e depravação. Nós também temos sonhos, vontades, expectativas de ter uma família, e isso deve ser sempre respeitado. Eu crio a minha filha para respeitar isso.”

4 mitos sobre filhos de pais gays para abandonar já

A coisa mais importante para entender sobre filhos de casais homossexuais é que a sexualidade dos pais não faz diferença na criação da criança. O que tem impacto no desenvolvimento infantil é amor, carinho, cuidado, respeito, ambiente sadio, rotina bem estabelecida e o vínculo afetivo entre pais e criança.

Crianças criadas por casais gays se tornam gays

Pense por outro lado: nem toda criança criada por casais heterossexuais crescem  heterossexuais, certo? Ou seja, não é possível afirmar que a sexualidade dos pais, biológicos ou não, defina a dos filhos.

A principal diferença de lares homoparentais é que em geral são ambientes mais abertos à diversidade e, consequentemente, mais compreensivos e tolerantes caso os filhos sejam eles mesmos LGBTQIA+.

Um lar significa presença de pai e mãe

Existem muitos casos em que crianças crescem sem pai ou mãe. No Brasil mesmo, existem mais de 17% das famílias são formadas por mães solo com filhos. Ninguém afirma que os filhos dessas mães, muitas vezes abandonados pelos pais, "se tornam" homossexuais por esse fator.

Além disso, as referências masculinas e femininas estão presentes na vida da criança de qualquer forma – uma avó ou uma tia, por exemplo. 

Crianças criadas por pais gays podem ter problemas psicológicos por enfrentarem preconceito 

O preconceito, aberto ou velado, atinge todos que não se encaixam em um padrão de "normalidade" imposto. Isso vale para crianças de casais homossexuais, para crianças gordas, crianças não brancas, crianças com defasagem de aprendizado ou crianças com algum tipo de deficiência – entre muitos, muitos outros exemplos. 

A melhor forma de enfrentar o bullying é com união, atenção e amor. 

Filhos de casais gays sofrem mais riscos de sofrer abusos sexuais na infância

Essa é uma das mais graves acusações que se pode fazer contra pais e mães em lares homoparentais e é uma herança de uma época em que a homossexualidade era considerada doença ou desvio de caráter.  

Não existe nenhuma correlação entre homosexualidade e abuso sexual infantil. Pais ou mães homo não têm nenhuma predisposição a serem abusadores. 

Como pais gays podem se tornar pais? Da adoção até a reprodução assistida

Desde 2009 a legislação brasileira permite que casais com união estável comprovada possam entrar com pedidos conjuntos de adoção, sem a necessidade de casamento civil. A união estável entre pessoas do mesmo sexo é reconhecida desde 2011.

Em relação à reprodução assistida, o Conselho Federal de Medicina assegura aos casais homossexuais o direito de recorrer às técnicas de forma correta e segura, dentro da legislação brasileira. As técnicas são diferentes para casais formados por dois homens ou duas mulheres. 

No caso de casais femininos, por já terem os óvulos necessários para a fecundação, é possível contar com um banco ou um doador de esperma.

No caso dos casais masculinos, é o oposto: o casal decide qual dos dois terá o esperma usado para fecundar o óvulo e precisa contar com uma doadora de óvulo e uma gestante, que precisa pertencer à família de um deles até o 4° grau. 

Tanto no caso da doação de esperma quanto de óvulos, a identidade do do doador ou da doadora é mantida em sigilo.

Trabalhar a diversidade de gênero em casa, desde os primeiros anos de vida, auxilia positivamente no desenvolvimento das crianças, que contribuem, também, para a evolução da sociedade como um todo.

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