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6 modos de criar e fortalecer vínculo desde o primeiro ano do bebê

Baby and Me BM
Imagem de uma mãe acariciando um bebê deitado. O carinho e a troca de olhares entre eles ajuda a fortalecer o vínculo entre os dois

Você acabou de ter um filho ou filha. Portanto, há um universo aberto à sua frente para a construção de um vínculo afetivo com ele ou ela. Parabéns! É o momento de descobertas e de oportunidades para traçar sua trajetória particular em uma viagem para a qual não existe mapa.

No entanto, algumas informações podem ajudar nesta jornada da criação de um vínculo afetivo com sua criança desde o primeiro ano de vida. Elas são essenciais e vão influenciar na relação com o mundo ao longo da vida. Podem ser seguidas pela mãe, pai ou o cuidador imediato com pequenas variações.  

Vamos a elas.

  1. Abraço

O abraço é a linguagem do corpo que demonstra o afeto desde os primeiros meses do bebê (e durante a vida toda). Abrace seu filho, não tenha receio de pegá-lo no colo, embalá-lo e demonstrar afeto. Ao ter suas necessidades emocionais atendidas, o bebê se sente amado e protegido, e aprende que o mundo é um local seguro e que pode confiar em você. 

Procure manter a calma, respeitar ritmos, limitações e sentimentos – seus e os do bebê – para a criação de laços afetivos positivos. 

É comum que a recém-mãe se sinta sensível e chorosa nas primeiras semanas. O pai também pode manifestar  abalos emocionais. Atuar em parceria e ter uma rede de apoio à recém-mãe e ao pai ou cuidador primário é fundamental.

  1. Previsibilidade

Bebês prestam atenção e absorvem tudo! Ver as mesmas coisas acontecerem repetidamente, independentemente de quais forem elas, é extremamente decisivo na criação de vínculos afetivos. Essa repetição de rotina é o que faz o bebê se sentir seguro e fortalece seu vínculo com as pessoas ao redor. Portanto, desde as primeiras semanas, crie e mantenha uma rotina para dormir, acordar, amamentar, trocar fralda, dar o banho, tirar uma sonequinha. 

Isso ajuda na formação da confiança básica desde o primeiro ano de vida do bebê. Mas não se desespere se, eventualmente, algo sair da rotina. Bebês e crianças podem ser flexíveis. Acalme-se, respire, continue fazendo o que intui como melhor nas circunstâncias possíveis da criação.

  1. Conversa

Não é porque um bebê ainda não consegue falar que não se deve conversar com ele! Fale suavemente com o bebê, conte novidades, pergunte alguma coisa. Espere que ele se expresse da forma possível naquele momento, mesmo que seja com os olhos, com ruídos ou com palavras inventadas. 

Essa conversa vai ficando progressivamente mais importante na medida em que o bebê vai se tornando uma criança. Ouça seu filho, fale e faça-se respeitar, mas nunca se imponha além do necessário e evite ao máximo gritar.

  1. Papel de avós, babás e tios

Uma rede de apoio é fundamental para se estabelecer um bom vínculo afetivo familiar. A criança precisa se sentir acolhida, escutada, valorizada. A criação de tradições, brincadeiras e costumes familiares tem poder de fortalecer um vínculo afetivo a partir de um sentimento de pertencimento a esse grupo primário. 

Se você é um avô ou cuidador secundário, estar presente e atento, escutar a criança, estimular que brinque e participar de suas brincadeiras e jogos é parte da composição de uma rede de apoio positiva para a criança e o bebê. Não adianta simplesmente estar por perto, é necessário estar presente de verdade e participar.

  1. Música

Antes da fala, vem a música. Acredita-se que as primeiras formas de comunicação da humanidade tenham sido as canções de ninar, justamente para tranquilizar bebês que ainda se encontram assustados com o fato de existir. 

Abra o peito e entoe aquela cantiga de ninar que você ouviu tanto tempo atrás e mesmo assim nunca mais esqueceu. Certamente estará proporcionando a mesma experiência a este novo ser. Tenha atenção ao tom de voz: voz tranquila e doce acalma o bebê. Sons bruscos podem assustá-lo.

Você também pode apresentar ao bebê suas canções favoritas, músicas que gosta em diferentes momentos da vida. O repertório é de sua escolha. 

  1. Amamentação 

A amamentação fortalece o vínculo da mãe com o bebê. A ocitocina, o hormônio do amor, é essencial para a liberação do leite materno. Ela promove a contração das glândulas mamárias e a saída do leite, causando sensação de prazer e contribuindo para a redução do cortisol, hormônio associado ao estresse. Para potencializar esse momento de vínculo com o bebê e estimular a produção de ocitocina, busque manter ao máximo o contato pele a pele na amamentação. Caso não seja possível amamentar, esse contato físico afetuoso deve ser mantido ao máximo, mesmo com a mamadeira. É um momento de carinho e atenção. Pais e cuidadores podem manter o bebê acolhido no peito também. Há reconhecidas propriedades terapêuticas e curativas nesse costume ancestral e, seguramente, cria vínculo afetivo.

Se tiver dificuldades com a amamentação, confira estas dicas: Superando problemas da Amamentação

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